Uma hagadá, datada de 1390, está exposta publicamente pela primeira vez em mais de um século na Galeria Les Enluminures, em Nova York. Criada em Milão, na Itália, ela é conhecida como a “Hagadá da Lombardia”, que esteve em exibição pela última vez na lendária “Feira Mundial de Paris”, em 1900. Pertencia a uma família francesa, até que foi comprada em 1927 pelo colecionador judeu Zalman Schocken, permanecendo em mãos privadas desde então.
A hagadá apresenta setenta e cinco pinturas em aquarela retratando os momentos mais emblemáticos do êxodo judaico do Egito, como um homem segurando um punhado de ervas amargas e o cozimento da matzá. A obra de arte foi criada pelo círculo artístico, liderado por Giovannino de Grassi, artista do século XIV.
A “Hagadá da Lombardia” é a mais antiga hagadá italiana autônoma e uma das três hagadot medievais ilustradas de propriedade privada. E está à venda.