Elas eram usadas para tatuar números nas pessoas presas no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, no qual um milhão de judeus europeus e dezenas de milhares de outros prisioneiros foram mortos entre 1940 e 1945.
A Casa de Leilões Tzolman’s Auctions descreveu estas ferramentas como “os objetos mais chocantes do Holocausto”, causando indignação em Israel.
“Estes objetos diabólicos não podem ter donos”, defendeu o advogado do grupo, David Fohrer, acrescentando que “sua venda é ilegal e mina a moral pública. Esses objetos não devem ser comprados, nem vendidos, e certamente não devem ser propriedade privada. Foram usados para crimes particularmente cruéis”, para “transformar seres humanos em números”.
O Yad Vashem, a instituição israelense dedicada à memória das vítimas do Holocausto em Jerusalém, também se pronunciou, afirmando que esta venda é “moralmente inaceitável”.