Série “The Umbrella Academy”, da Netflix, é acusada de antissemitismo

A segunda temporada da série “The Umbrella Academy” chegou à Netflix provocando uma nova onda de críticas por causa de sua vilã, interpretada por Kate Walsh. Na trama, The Handler é chefe de uma poderosa organização corrupta que controla o tempo do mundo. Em algumas cenas, ela fala ídish. Nas redes sociais, usuários acusaram a série de antissemitismo.

“O uso do iídiche pela série em um ‘culto secreto de dominação mundial’ é definitivamente intencional”, critica um usuário do Twitter. A situação se agravou pelo fato de que The Hadler já havia usado o dialeto na primeira temporada, o que levou o conselho de deputados britânicos judeus na época a escrever uma carta aberta contra a série. “O uso de um ditado em ídish pelo chefe maligno de uma organização que controla a linha do tempo do mundo é claramente um tropeço antissemita”, escreveu Amanda Bowman, vice-presidente do conselho.

O criador da série, Steve Blackman, tentou se justificar: “Escrevi esses episódios, criei a personagem e sou judeu. Embora entenda que o público às vezes receba as coisas de uma maneira diferente da que os criadores pretendem, a Handler não foi criada como uma personagem antissemita. Ela fala todos os idiomas, incluindo sueco, mandarim, ídish e inglês. A Comissão não é uma organização maligna; eles não controlam finanças, governos ou imprensa. A única coisa que eles controlam – e, mais importante, protegem – é a linha do tempo fictícia do universo de Umbrella Academy”.


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