Uma relíquia de Auschwitz chega a Nova York

Os inacreditáveis relatos de fé judaica em campos de concentração nazista durante o Holocausto na Segunda Guerra atravessaram décadas. Em recente depoimento, Judith Tydor Schartz, especialista em Holocausto da Universidade de Bar Ylan, contou que o pai dela, Chaskel Tydor, foi prisioneiro do complexo de Auschwitz-Birkenau, onde trabalhou como despachante. Nessa função, ele ajudava outros prisioneiros judeus dos campos.
No Rosh Hashaná de 1944, Tydor conseguiu levar alguns prisioneiros a uma distância segura dos guardas nazistas, onde eles conseguiram fazer orações e tocar o shofar. Um deles, deu o artefato para o despachante após a cerimônia, com o intuito de preservá-lo dos nazistas. Um ano depois, quando o Exército Vermelho libertou Auschwitz e Tydor manteve guardou o shofar, que agora fará parte de uma exposição no Museu da herança Judaica de Nova York. “Se existe alguma peça que simboliza da melhor maneira a alma judaica, essa peça é o shofar”, comentou Jack Kliger, diretor do museu e ele mesmo um sobrevivente do Holocausto.