Cientistas israelenses descobrem forma de deter avanço do câncer

Uma das maiores preocupações dos pacientes com câncer é que, após a remoção do tumor inicial, surjam outros tumores secundários. Esses crescimentos secundários – conhecidos como metástase – são responsáveis por 90% das mortes relacionadas ao câncer, mas normalmente leva um tempo após a cirurgia até que uma avaliação da patologia forneça aos pacientes uma ideia do nível de risco.

A professora Daphne Weihs afirmou que seu laboratório de engenharia biomédica no Instituto de Tecnologia Technion-Israel descobriu como usar um gel especial para fazer uma avaliação instantânea da probabilidade de um paciente desenvolver um tumor secundário.”Nosso método é mais rápido, preciso e quantitativo do que os resultados de uma avaliação de laboratório”.

Weihs disse que seu método poderá ser o “salvador de vidas”, pois informações precisas são essenciais para garantir que os pacientes sejam monitorados corretamente quanto ao seu nível de risco, para que novos tumores secundários sejam detectados precocemente ou prevenidos antes que eles possam se desenvolver. Ela alegou que sua inovação reduz as chances de os pacientes serem informados de que estão seguros contra tumores secundários quando não estão, em comparação com os relatórios que existem sobre a patologia.

Ela percebeu que a força que as células estavam exercendo sobre o gel era a mesma força que as células usariam para atravessar o corpo e espalhar o câncer para novas áreas. Então passou a desenvolver maneiras de medir a extensão da pressão e construiu um modelo que prevê a capacidade das células de causar tumores secundários.

O método foi testado em amostras de pacientes com câncer de pâncreas em tratamento no Rambam Health Care Campus em Haifa. Weihs fez uma referência cruzada de suas descobertas com relatórios de patologia para pacientes e acompanhamento médico.

“Avaliamos como elas se comportam no gel, através de uma correlação entre a mecânica e a biologia da célula, e fazemos previsões com base nisso. Nossa medida mostra quantas células estão empurrando e quão profundo elas alcançam. E quanto mais altos os valores, mais agressivas são as células”. De acordo com ela, células que fazem pouco progresso no gel normalmente apresentam menos risco para tumores secundários, enquanto aquelas que pressionam com mais força têm maior risco.


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