A empresa biofarmacêutica israelense ImmunoBrain Checkpoint está prestes a iniciar os testes clínicos de uma nova droga considerada como um possível tratamento inovador para a doença de Alzheimer.
Michal Schwartz, professor de neuroimunologia do Instituto de Ciências Weizmann e diretor de ciências do ImmunoBrain Checkpoint, considera que o cérebro precisa do sistema imunológico para proteção e reparo e “a abordagem é revolucionária no sentido de que o Alzheimer e qualquer tipo de demência foram considerados doenças cerebrais por décadas”.
O tratamento da empresa com anticorpos, que correlaciona o cérebro com o sistema imunológico, é acompanhado por pesquisas muito extensas. “Há 22 anos venho trabalhando para entender a conexão entre o cérebro e o sistema imunológico. Portanto, não é uma terapia desenvolvida por acaso ou por tentativa e erro”.
O desenvolvimento deve continuar em breve, com ensaios clínicos, a partir de 2022, que visam modificar o curso da doença de Alzheimer e prevenir sua progressão. Os testes serão realizados em oito centros diferentes: dois em Amsterdã, capital da Holanda, dois no Reino Unido e quatro em Israel.
O Alzheimer afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, cinco milhões apenas nos Estados Unidos e cerca de 150.000 em Israel.
“Nossa ciência tem sido muito influente em todo o mundo”, disse Schwartz, acrescentando que espera permitir que os pacientes continuem a vida sem “maiores perdas de capacidade cognitiva”.
Fonte: Notícias de Israel