Você sabia que, além dos israelenses que prestam serviço militar, centenas de outros jovens deixam suas famílias nos países de origem e se alistam no Tzahal (Exército)?
Sem família em Israel, eles são chamados de Chaialim Bodedim – soldados solitários.E, se o período de serviço militar obrigatório é difícil para qualquer pessoa, imagine para esses garotos e garotas que não podem contar com o conforto de um lar quando voltam para casa nas folgas semanais. Prover apoio a esses chaialim é um dos objetivos do Iachad Lemaan Hachaial.
Eduardo Huberman é um desses soldados solitários. Brasileiro, filho caçula de uma família paulista de três irmãos, Dudu, como é carinhosamente chamado por todo mundo, tem 27 anos e terminou este mês o serviço militar de 3 anos em Israel.“Desde pequeno eu me sentia ligado a Israel. Tenho à convicção de que todos os judeus do mundo são responsáveis por este pequeno país assim como ele é responsável por todos os judeus do mundo. Senti que servir ao exército era a minha forma de assumir essa responsabilidade”.
O Iachad Lemaan Hachaial assume a responsabilidade por jovens “Dudus” do mundo inteiro.Dudu, assim como todos os chaialimbodedim, recebeu uma passagem aérea para visitar a família no Brasil uma vez durante o serviço militar.O Iachad Lemaan Hachaial é a única organização oficial para a arrecadação de fundos e doações para os soldados das IDF e está sob as asas do ministério da defesa israelense, que custeia todos seus gastos operacionais.
Ana Luísa Baron é uma gaúcha de 21 anos de Porto Alegre, que está em isolamento numa colônia de férias do Iachad Lemaan Hachaial em Ashkelon, após contrair a COVID 19. Ela postou um vídeo, tranquilizando os amigos e a família e mostrando as instalações onde centenas de soldados, com sintomas leves como ela, estão sendo atendidos até que possam retomar suas atividades com segurança.
Todo o trabalho do Iachad visa promover o bem-estar físico, psíquico e emocional de todo e qualquer chaial durante o tempo de serviço ou mesmo após seu término.Vale lembrar que 100% da arrecadação obtida através de doações e campanhas realizadas são direcionadas para a saúde e bem-estar social dos soldados.
A mineira Maya Aronis, de 24 anos, que também finalizou seu serviço militar recentemente conta: “No meu caso, o Iachad Lemaan Hachaial custeou 80% do valor do aluguel do apartamento que eu morava durante o período que servi. É uma ajuda muito importante, porque o soldo que os chaialim recebem é pequeno. Mesmo tendo meus pais no Brasil à disposição, toda a ideia de fazer aliá é ser independente, não é?”
A história do Iachad Brasil começou em junho de 2018.Daniel Marciano, marroquino – israelense que serviu o exército de 1987 a 1990, ofereceu um jantar no Nur – restaurante kasher que ele abriu há cerca de 12 anos em São Paulo – e apresentou a instituição a um grupo de pessoas que ele imaginou que se identificariam com a causa.
“Como soldado que fui, mesmo tendo uma família grande ao meu redor, sei o impacto que as ações do IachadLemaanHachaial têm no dia a dia dos chaialim. Pode parecer pouco, mas receber um pacote de chocolates, salgadinhos ou qualquer outro mimo, faz a gente se sentir amparado. Faz a gente saber que temos uma nação inteira cuidando e pensando em nós”.
A imediata empatia com a causa e o desejo de fazer o máximo possível em prol dos que, literalmente, oferecem e arriscam suas vidas para que todos os judeus do mundo tenham tranquilidade, é o que move os voluntários do Iachad Brasil. Desde o início das atividades, em 2019, o Iachad Brasil realizou 2 shows na Hebraica de São Paulo e uma campanha de doações em Pessach.
O dinheiro arrecadado com os shows foi utilizado para mobiliar um moadon (sala de lazer) na base militar de Rantis, no centro de Israel. As doações da Campanha de Pessach seriam utilizadas para custear o tradicional Seder de Pessach que reúne cerca de 500 soldados sem família. Este ano, porém, a pandemia, não permitiu a realização desse evento.
Assim, as doações foram destinadas para a entrega de 295 cestas de produtos kasher lepessach e kits de higiene para os soldados em isolamento, atingidos pelo coronavírus.Todos os projetos do Iachad visam suprir alguma necessidade dos soldados fora do escopo da Tzavah. A construção, em diversas bases espalhadas pelo país, de sinagogas, salas de lazer, academias fixas e/ou circulantes e centros esportivos são alguns desses projetos.
Mas, 2020 chegou disposto a comprovar o velho ditado idish que diz: “Der menschtrachtundgottlacht” ou na versão em português “O homem põe e Deus dispõe”. Assim, a prioridade número 1 do mundo neste ano passou a ser a saúde e o combate direto à covid 19.
Diante dessa nova realidade, a aquisição de 9 ambulâncias UTI para reforçar o atendimento aos nossos soldados está entre as atuais necessidades do IachadLemaanHachaial.O Iachad França já ofereceu uma delas e o Iachad Brasil, confiando na força e na solidariedade da comunidade judaica brasileira, assumiu o desafio de oferecer também uma dessas ambulâncias.
Todas as nossas campanhas, a partir de agora, terão o objetivo de custear a compra desse veículo totalmente equipado, para ajudar a atender, resgatar e salvar as vidas de nossos jovens. E para começar, o Iachad Brasil criou e produziu 5 diferentes quadrinhos com brachot impressas para que você possa desejar tudo de bom para seus amigos e familiares em RoshHashaná e, ao mesmo tempo, ajudar os soldados em Israel.Os quadrinhos podem ser pendurados na parede ou ficar acomodados no suporte, enfeitando sua mesa de trabalho ou estante de livros. Cada peça é acompanhada de um charmoso potinho de 40 gramas de mel.
Gostou? Então entre em contato e peça o seu.
É como o Iachad diz: “Eles cuidam de nós, nós cuidamos deles!”
Faça parte do Iachad Brasil, sendo voluntário ou fazendo sua doação.
Saiba como através do whatsapp + 972 50 733 06 25. com Carla.
Site: www.ufis.ong.br
E-mail: contato.iachad@ufis.ong.br
