Israel busca desenvolver novas “edições” de DNA humano para curar doenças

Israel está montando uma força-tarefa com o objetivo de desenvolver novas “edições” do genoma humano, na esperança de abrir caminho para a cura de várias doenças.

A Autoridade de Inovação de Israel, destinou US$ 10 milhões para instituições acadêmicas do país e várias empresas para promover o CRISPR, uma tecnologia para editar o genoma.

O grupo, que trabalhará na edição do genoma para humanos, agricultura e peixes, terá duração de 18 meses – após esse período o financiamento poderá ser renovado.

Existe um entusiasmo generalizado nos círculos científicos sobre a edição do genoma, depois que o CRISPR foi administrado, pela primeira vez, dentro de um corpo humano na tentativa de tratar uma doença genética que causa cegueira.

Acredita-se que a edição do genoma, que envolve alterações no DNA, normalmente para resolver um problema de saúde, tem potencial para curar doenças como o câncer e outras, mas também para doenças genéticas raras para as quais não há medicamentos.

A edição do genoma já é usada na agricultura e na pesquisa, e espera-se que sucessos com animais – como reduzir a gravidade da perda auditiva genética em camundongos – forneçam o conhecimento que os cientistas precisam para melhorar muitas condições humanas.

“Israel será um dos líderes no campo”, afirmou o vice-presidente do IIA, Aviv Zeevi. O novo consórcio implantará inteligência artificial para tentar superar um dos principais obstáculos da edição do genoma – seus níveis de precisão.”Precisamos ser capazes de atingir a parte específica do genoma que queremos corrigir, e a dificuldade é que a precisão das ferramentas existentes é baixa. Vamos treinar algoritmos para saber onde executar a edição e obter um nível de precisão mais alto. No momento, a taxa de sucesso das edições do genoma é de cerca de 10% e esperamos chegar a 70% em três anos”.


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