Número de casos de israelenses com coronavírus aumenta em média 100 por dia

O número de israelenses diagnosticados com coronavírus teve um grande aumento devido ao maior número de testes em todo o país. As autoridades devem adotar o sistema drive-through em várias cidades, o que permitirá mais rapidez nas avaliações, atendimento e internações.

O presidente de Israel, Reuven Rivlin, afirmou: “O mundo está lidando com uma crise que não distingue pessoas ou endereços. Nossa capacidade de trabalhar juntos em tempos de crise também é prova de nossa capacidade de trabalhar juntos no futuro para o bem de todos nós”.

Representantes de israelenses e palestinos têm se encontrado para coordenar medidas para evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus no país. “A saúde de todos os cidadãos da região está acima de tudo, e é nossa principal prioridade. Continuaremos a agir em colaboração com a Autoridade Palestina em um esforço conjunto”, explicou o major Yotam Shefer, chefe do departamento internacional da administração civil israelense na Cisjordânia.

Israel anunciou que enviará 20 toneladas de desinfetante para a Cisjordânia, além de 400 kits para realização de testes de detecção do coronavírus, e de outros 500 kits de equipamentos de proteção para as equipes médicas e as forças de segurança palestinas. Há workshops conjuntos entre as equipes médicas dos dois lados. Também está sendo montado um hospital de campanha na fronteira com a Faixa de Gaza.

Para tentar conter a disseminação do vírus, o governo proibiu reuniões com mais de dez pessoas e ordenou a manutenção de apenas 30% da força de trabalho em repartições públicas e empresas privadas. Lojas, com exceção de supermercados e farmácias, e todo o setor de entretenimento estão fechados.

Além dos cuidados com a saúde, as medidas têm como objetivo manter a economia israelense parcialmente em funcionamento para evitar uma crise mais profunda. As autoridades afirmam acreditar que 400 mil pessoas já perderam ou vão perder o emprego nas próximas semanas.